Distribuição geográfica no Brasil: Amazonas, Rondônia, Mato Grosso
População brasileira: 7.718 (2010)
Família linguística: Maipure
Idiomas falados: Português, Língua apurinã
Religiões: Catolicismo, Espiritismo, Pentecostalismo, Santo Daime, Religião ancestral apurinã
Fonte: Fundação Nacional de Saúde
Os Apurinã, que se autodenominam Pupỹkary (seres humanos), variação Popũkare (as vogais y e u na variação da escrita devem ser lidas como ü; o sinal gráfico ~ antes da consoante K altera o som para G), ou Kãkyte (gente), são um povo indígena brasileiro.
Os Apurinã habitam, em sua maioria, o vale do rio Purus, Amazonas. No ano de 1991, sua população estimada era de 2800 pessoas. Em 2003, de acordo com a FUNASA, tal grupo contava com 4087 indivíduos. Muitos Apurinã moram fora das terras indígenas reconhecidas oficialmente, e muitas terras Apurinã não foram ainda reconhecidas. Por esses motivos, a população deve ser ainda maior.
A sua língua pertence à família Maipure do tronco Aruaque (Arawak ou Aruak). A língua mais próxima seria a dos Machineri na região do alto rio Purus.
Localização
Os Apurinã, que se autodenominam Pupỹkary (seres humanos), variação Popũkare (as vogais y e u na variação da escrita devem ser lidas como ü; o sinal gráfico ~ antes da consoante K altera o som para G), ou Kãkyte (gente), são um povo indígena brasileiro.
Os Apurinã habitam, em sua maioria, o vale do rio Purus, Amazonas. No ano de 1991, sua população estimada era de 2800 pessoas. Em 2003, de acordo com a FUNASA, tal grupo contava com 4087 indivíduos. Muitos Apurinã moram fora das terras indígenas reconhecidas oficialmente, e muitas terras Apurinã não foram ainda reconhecidas. Por esses motivos, a população deve ser ainda maior.
A sua língua pertence à família Maipure do tronco Aruaque (Arawak ou Aruak). A língua mais próxima seria a dos Machineri na região do alto rio Purus.
Organização social
Os Apurinã da região de Pauini são divididos em dois clãs: Xoaporuneru e Metumanetu. O pertencimento a um destes grupos é determinado pela linhagem paterna. Para cada um dos clãs há proibições naquilo que se pode e não se pode comer: os Xoaporuneru não podem consumir certos tipos de inambu (inambu relógio e inambu macucau), e aos Metumanetu é proibido comer porquinho do mato.
O casamento correto é entre Xoaporuneru e Metumanetu, pois o casamento entre membros de um mesmo clã é o mesmo que casar entre irmãos. Esse é o termo, aliás, que dois membros da mesma metade podem usar ao dirigir-se um ao outro (nutaru, irmão; nutaro, irmã), assim como Xoaporuneru e Metumanetu chamam-se, por vezes, nukero (cunhada) ou nemunaparu (cunhado). Os nomes das pessoas indicam a qual das “nações” ela pertence.