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QUADRO GERAL DAS LÍNGUAS INDÍGENAS

PORTUGUÊS INDÍGENA

De acordo com o art. 13 da Constituição Federal do Brasil, de 1988, a língua portuguesa é o único idioma oficial do Brasil. Em 2002, a Lei nº 10.436 reconheceu a Língua Brasileira de Sinais – Libras “como meio legal de comunicação e expressão” e como a primeira língua da comunidade surda brasileira. Em 2010, o Decreto federal nº 7.387 instituiu o Inventário Nacional da Diversidade Linguística – INDL. O INDL é “um instrumento de identificação, documentação, reconhecimento e valorização das línguas portadoras de referência à identidade, à ação e à memória dos diferentes grupos formadores da sociedade brasileira”. Em 2021, o Brasil instituiu Grupos de Trabalho para elaborar, no âmbito da Agenda Unesco para a Década Internacional das Línguas Indígenas, o documento que orientará a formulação de diretrizes e execução de ações dessa Agenda. Neste sentido, propomos o Português Indígena como língua brasileira, que abrange o conjunto das variedades do português em uso pelos diversos povos indígenas do Brasil. É uma língua de relações intra e interculturais, constituída pelo português e pelas quase duzentas diferentes línguas dos povos indígenas do Brasil e, por isso, tem o direito ao reconhecimento, conforme previsto na política do INDL, e a todas as ações de promoção e fomento destinadas às demais línguas brasileiras. Com o intuito de formular diretrizes e ações para o português indígena na referida Década, foi proposto o GT Português dos Povos Indígenas do Brasil

Plano de Ação - GT PORTUGUÊS INDÍGENA

Para saber mais acesse nosso PLANO DE AÇÃO

O Plano de Ação do GT PORTUGUÊS INDÍGENA (2022-2032) está inserido no Plano de Ação do GT Nacional o qual reúne propostas e os anseios dos povos indígenas brasileiros e dos diferentes agentes engajados com os direitos linguísticos desses povos.

O Plano de Ação do GT PORTUGUÊS INDÍGENA tem quanto objetivo geral:

Reconhecer e instituir o português indígena como língua brasileira, conforme prevê o Decreto Federal 7.387, de 9 de dezembro de 20101 

 

Palestrantes
TÀKÀKMA KAYAPÓ
Formando licenciatura intercultural indígena
Povo kayapó- aldeia Akrotidjam
Pertence municípios de São Félix do xingu PA.

Karina da Costa Santos- povo -Omágua Kambeba Mestra em Estudos Linguísticos pela UFFS PROF. de Estudos Étnico-raciais africano, afro-brasileiro e indigena da UNINTER


Jeana Alice da Silva de Medeiros – Povo Baré
Natural de São Gabriel da Cachoeira -AM
Graduada em matemática -ufam
Mestranda -profilind/UFRJ


Janir Gonçalves Leite
Formação – Administração de empresas, especialista em gestão pública, especialista em sociedade e gestão pública


Mediação
Talita Rubim de Almeida
Ukuat`s Kuari ra Utsu-Kokama
De Santo Antônio do Içá-AM
Aux. De Biblioteca
Bacharela em Direito-UNISC
Pós graduanda em Educação Básica e Profissional-IFRS
Mestranda na UFRJ-Profilind em linguística-Linguas indígenas

1.Aquisição de português como segunda língua e o continuum de graus de fluência: um estudo com Professores Tikuna Ligiane Pessoa dos Santos Bonifácio

2. A importância da língua materna Ãdá Shãwã José Wandres Lima da Silva Shawanawa – Huduã Shãwã

3. Processo Sócio-histórico de Formação do Português Tapuia Eunice Tapuia

 

Mediação: Profª Drª. Maria Gorete Neto

 1. O português indígena falado pelos Omágua-Kambeba do Alto Solimões: Traços de resistência e identidade 🏹Karina da Costa Santos – Karina Maony Kambeba

2. Variação de línguas: o português misturado com hãtxakuī = portukuī 🏹Dr. Joaquim Paulo de Lima Kaxinawa ✊🏽

Mediação: Eraldo Menezes do Nascimento

Mesas-redondas do dia 25 de maio, às 19H:30MIN (horário de Brasília): 1. O português indígena falado pelos Omágua-Kambeba do Alto Solimões: Traços de resistência e identidade 🏹Karina da Costa Santos – Karina Maony Kambeba 2. Variação de línguas: o português misturado com hãtxakuī = portukuī 🏹Dr. Joaquim Paulo de Lima Kaxinawa ✊🏽Mediação: Eraldo Menezes do Nascimento

A proposta central na mesa é discutir sobre a diversidade do português falado pelos diferentes povos indígenas que usam essa língua como primeira ou segunda língua e o plano de ação elaborado pelo GT do Português Indígena. 

Quadro Geral das Línguas Indígenas

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