Distribuição geográfica no Brasil: Mato Grosso
População brasileira: 2 mil pessoas, distribuídas em duas Terras Indígenas: T.I. Bakairi (municípios de Paranatinga e Planalto da Serra) e T.I. Santana (município de Nobres).
Família linguística: Karib
Idiomas falados: Kurâ Itanro (Bakairi), Português
Fonte: Funai

Os Bakairi se autodoneminam Kurâ, que significa “gente”. A língua Bakairi é chamada de Kurâ Itanro, “língua de gente”, e pertence à Família Karib, sendo a língua mais meridional do agrupamento linguístico.. O povo Kurâ conta atualmente com cerca de 1.100 indivíduos, segundo dados do representante indígena da Funai, e está distribuído em duas terras indígenas, a Santana e a Bakairi, localizadas respectivamente nos municípios de Nobres e Paranatinga, no estado de Mato Grosso, Centro-Oeste do Brasil. Os Bakairi se dispersaram a partir do lugar que consideram como berço mítico de origem se dividindo em dois grupos, mais tarde conhecidos como “mansos” ou “ocidentais”, absorvidos como mão-de-obra pela sociedade colonial desde o século XVIII, e os “brabos” ou “orientais”, que se isolaram no Alto Xingu. As duas populações Bakairi retomaram o contato a partir das expedições de Karl Von den Steinen no final do século XIX (1884 e 1887), evento considerado marcante para os Bakairi tanto em termos de reorganização interna como de divulgação nacional e internacional do grupo. Em 1920 foi criada pelo Serviço de Proteção ao Índio (SPI) a Área Indígena Bakairi, para onde migraram os indígenas, inclusive os xinguanos, fugindo de maus tratos impostos por fazendeiros. Ao longo do século XX, os Bakairi resistiram à incorporação da população como mão de obra das fazendas de gado e das proibições em torno do uso da língua e de costumes tradicionais promovidos pelos órgãos de tutela e a ação missionária.

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